Equipe do C3SL é aprovada na ISC 2018 Student Cluster Competition

Membros : Bruno Tissei, Egon Nathan Bittencourt Araujo, Gabriel Candido, Giovanne Marcelo, Jedian Brambilla, Luiz Felipe Abrão Reis.

Os seis alunos do Departamento de Informática, entre integrantes e ex-integrantes do C3SL, que participaram da 12.ª Maratona de Programação Paralela. Aproveitaram a pontuação e a experiência adquirida com a Maratona, e se inscreveram para a ISC 2018 Student Cluster Competition. A aprovação veio no início de novembro.  Agora a equipe de 6 alunos têm a chance de concorrer com outras 8 equipes do mundo todo.

A competição acontece dentro da maior conferência internacional de high performance do mundo a ISC High Performance.O desafio é configurar uma máquina de alta performance que consuma no máximo 3000W de energia. A equipe que conseguir efetuar mais cálculos respeitando este limite energético, ganha a competição. A Conferência acontece dos dias 24 a 28, e a Competição dos dias 25 a 27 de Junho. Ambas em Frankfurt, na Alemanha.

O grupo da UFPR, Egon Nathan Bittencourt Araujo, Gabriel Cândido, e Luiz Felipe Abrão Reis, Bruno Tissei, Giovanne Marcelo, Jedian Brambilla, orientados pelos professores Daniel Weingaertner e Marco A. Zanata Alves, compõem a primeira equipe da UFPR a ser aprovada em uma competição desse porte. E a única da América Latina aprovada neste ano.

Grupo de integrantes e ex-integrantes do C3SL têm destaque em competição nacional

O grupo teve destaque na 12.ª Maratona de Programação Paralela

Membros : Bruno Tissei, Egon Nathan Bittencourt Araujo, Gabriel Candido, Giovanne Marcelo, Jedian Brambilla, Luiz Felipe Abrão Reis.

 

Seis alunos do Departamento de Informática, entre integrantes e ex-integrantes do C3SL, participaram de maneira remota da 12.ª Maratona de Programação Paralela, que aconteceu no final de outubro.  A competição tem como objetivo fomentar o conhecimento em programação paralela e distribuída e aconteceu em Campinas – SP. Os participantes da UFPR se dividiram em 2 grupos que se destacaram com a pontuação.

Não houve premiação para os grupos de destaque, as regras diziam que participantes remotos só seriam notificados da sua pontuação. Para um dos participantes, Giovanne Marcelo “a competição serviu de treino para participarmos de outras competições”.

O rendimento dos grupos da UFPR superou a pontuação dos grupos participantes locais: um dos grupos teve 107 pontos contabilizados, enquanto o outro 84. O grupo vencedor da competição teve um total de 42 pontos.

Grupos

O grupo de 6 integrantes optou pela separação em duas equipes ao se deparar com as regras da competição que permitiam apenas grupos de 3 participantes.

Assim surgiram dois grupo, Bruno Tissei, Giovanne Marcelo, Jedian Brambilla formaram a equipe “High – Underfoot” que alcançou 104 pontos na competição. E Egon Nathan Bittencourt Araujo, Gabriel Cândido, e Luiz Felipe Abrão Reis formaram a equipe “Dimensão Paralela” que alcançou 84 pontos.

A Competição

A 12.ª Maratona de Programação Paralela aconteceu em Campinas – SP. Como diferencial, nesse ano, aconteceu apenas uma competição que utilizou tanto infraestrutura multicore quanto manycore.

A competição é baseada em : os times recebem a descrição dos problemas e sua solução sequencial. Dessa maneira, as resoluções não só devem ter respostas iguais, mas também apresentar desempenho (speedup) em suas versões paralelas (ou distribuídas), medidas de acordo com critérios definidos pelo comitê da competição atual.

O objetivo da competição é incentivar o conhecimento em programação paralela e distribuída em um torneio de alto nível. Os objetivos da maratona são respostas corretas e o ganho de desempenho. E os participantes são alunos de graduação e pós-graduação de Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação e cursos correlatos.

 

Seleção de novos bolsistas

O C3SL está selecionando alunos dos Cursos de Bacharelado em Ciência da Computação, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas ou da Informática Biomédica da UFPR para trabalhar em projetos de Software Livre.

  • Perfil e conhecimentos desejados:

– Iniciativa e criatividade;

– Instalação e administração básica de GNU/Linux;

– Shell scripts e noções de programação (Ruby on Rails, frameworks Javascript, Python, ou capacidade de aprender rapidamente);

  • Atividades:

– Desenvolvimento de Software Livre;

–  Administração de sistemas e aplicativos GNU/Linux;

– Desenvolvimento de programas de automação e aplicativos Web;

  • Dedicação:

– 20 horas semanais;

– Valor mensal da bolsa: R$790,00;

– Início das atividades em meados de janeiro;

  • Inscrições:

– data limite: até 30 de novembro de 2017;

– como: entregar na sala do C3SL (em frente ao lab3):

– histórico escolar atualizado (contendo o semestre 2017-1, o IRA e as notas) (somente calouros do 1º semestre não precisam entregar isto);

– xerox do RG e CPF;

– texto de livre redação contendo motivações para trabalhar no C3SL e resumo de suas habilidades;

– CV com email para contato (preferencialmente o do DInf);

  • Seleção:

– como: entrevista + análise da documentação entregue;

– onde: na sala do C3SL (em frente ao lab3);

– quando: as entrevistas serão agendadas através do seu e-mail;

 

C3SL é premiado na Tunísia com paper do SIMMC

O projeto premiado auxilia no monitoramento e transparência de ações do Ministério das Comunicações

Certificado de melhor paper emitido no evento. Foto: arquivo pessoal

O C3SL, Centro de Computação Científica e Software Livre da Universidade Federal do Paraná, teve destaque na última quarta-feira (8) ao ganhar o prêmio de melhor paper apresentado no evento ACS/IEEE International Conference on Computer Systems and Applications, que aconteceu na Tunísia.

A apresentação, intitulada “Transparency Meets Management: a Monitoring and Evaluating Tool for Governmental Projects”, teve como foco principal o Sistema de Monitoramento do Ministério das Comunicações (SIMMC), desenvolvido pelo Centro. O sistema gera um impacto positivo na economia de recursos e transparência pública de projetos de inclusão digital.

Diego Pasqualin, doutorando em Informática na UFPR e representante do projeto na apresentação, comemora a conquista: “Fico feliz em poder representar o grupo em um evento internacional, especialmente com o reconhecimento recebido através desse prêmio”.

A conferência é uma das primeiras do mundo a reunir a temática de sistemas e aplicações de informática contemporânea. Ela se tornou um fórum internacional para pesquisadores e profissionais da área, organizado pela  University of Arizona e pela  Université Centrale.

Além de Pasqualin, o trabalho teve co-autoria de 10 outros pesquisadores do C3SL: Celio Trois, Daniel Weingaertner, Edemir Maciel, Eduardo Almeida, Fabiano Silva, Hegler Tissot, Luis C. E. de Bona, Marcos Castilho, Marcos Didonet e Marcos Sunye.

“O que se verifica aqui é a universidade, por meio de um grupo de pesquisa, o C3SL, fortalecendo políticas de transparência e devolvendo investimentos públicos à sociedade”, comentou o diretor do Setor de Ciências Exatas, Marcos Sunye.

Monitoramento e transparência pública

O SIMMC foi criado como uma ferramenta de monitoramento dos projetos de inclusão digital do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), como o Gesac, cidades digitais e telecentros, por exemplo. Com isso, é possível controlar o que acontece em cidades distintas de maneira remota e econômica.

As informações destes projetos são coletadas de forma automatizada e reunidas em um banco de dados, o que auxilia na transparência, aumenta a eficiência da gestão pública e permite avaliar a possibilidade de expansão do trabalho.

É possível, por exemplo, verificar a utilização de recursos, identificar a instalação de novas conexões e telecentros, detectar furto de equipamento e falha dos provedores de internet na entrega de banda contratada.

O sistema também publica os dados coletados em um website, onde qualquer um pode fiscalizar a eficiência dos projetos, integrar os dados com outros bancos e até mesmo analisá-los de novas formas.

Premiações e reconhecimento

Em 2015, o projeto foi vencedor do 3º Concurso de Boas Práticas da Controladoria Geral da União (CGU) na categoria “Promoção da Transparência Ativa ou Passiva”.

Esse reconhecimento, seja interno, através da premiação no concurso da CGU, ou externo, com a premiação no congresso da Tunísia, reforça a importância de ações de apoio à políticas públicas, principalmente no âmbito de pesquisa das universidades.

“[O projeto] se torna elemento de construção de inovações e de produção de conhecimento”, afirma Américo Tristão Bernardes, Diretor do Departamento de Inclusão Digital da Secretaria de Telecomunicações do MCTIC.

Mais informações sobre o projeto podem ser encontradas também no artigo “Dados de Monitoramento de Projetos de Inclusão Digital do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações”.