O prazo para inscrição no C3SL foi estendido até o dia 31/03/2025!
Envie seus documentos através do Ademir: https://ademir.c3sl.ufpr.br/processoseletivo
Mês: março 2025
Centro de Computação da UFPR divulga áreas para novas parcerias em 2025

Empresas e órgãos públicos podem apresentar projetos de cooperação ao Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL)
Com foco em superar obstáculos à inovação e desenvolver soluções para problemas complexos na gestão pública e privada, o Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), divulgou, nesta segunda-feira (24), a lista de áreas para novas parcerias em 2025. A relação inclui Inteligência Artificial, blockchain e robótica.
Dispondo de um computador de alta performance, servidor com 1 petabyte de armazenamento e cerca de 50 especialistas, entre professores, pós-graduandos e estudantes, o C3SL tem mais de 20 anos de experiência com encomendas tecnológicas e parcerias acadêmicas. O centro já desenvolveu projetos interdisciplinares na UFPR, para empresas e para os ministérios da Educação, da Saúde e das Comunicações.
“Nós temos a missão, enquanto universidade pública, de contribuir para o desenvolvimento da sociedade. É o que fazemos com esses projetos, que nos ajudam a capacitar os estudantes de graduação e pós, onde eles têm contato com problemas e pessoas reais. Colocamos a mesma energia criativa nas parcerias acadêmicas e nos projetos com apoio financeiro, que são importantes para nossa política de redução da evasão”, destaca o coordenador do C3SL, Marcos Castilho, professor da UFPR.
C3SL aceita parcerias em 10 áreas estratégicas da computação
Confira a lista divulgada pela coordenação do Centro de Computação Científica e Software Livre e veja como se conectar ao C3SL para desenvolver projetos, seja acadêmico, startup ou gestor público:
- Processamento de Dados e Computação em Nuvem
Hospedagem e serviços em nuvem
Processamento e análise de Big Data
Armazenamento, backup e recuperação de dados - Inteligência Artificial e Machine Learning
Modelagem de Inteligência Artificial
Automação de textos e documentos
Reconhecimento de padrões, imagens e vídeos
Processamento de Linguagem Natural (documentos, livros, jornais e processos) - Cibersegurança e Privacidade
Auditoria de segurança digital
Testes de invasão
Criptografia e proteção de dados
Monitoramento a incidentes de segurança - Desenvolvimento de Softwares e Sistemas
Criação de sistemas personalizados
Aplicações web e mobile
Integração de APIs - Ciência de Dados e Estatística Aplicada
Modelagem estatística
Simulações computacionais
Visualização e dashboards interativos
Análise de dados para políticas públicas - Infraestrutura e Engenharia de Software
Virtualização e gerenciamento de clusters
Processamento paralelo e simulações científicas
Modelagem matemática avançada
Otimização de sistemas computacionais - Robótica, Automação e Internet das Coisas
Desenvolvimento de sensores e dispositivos inteligentes
Aplicação de IA em robôs e sistemas autônomos
Soluções de IoT para monitoramento remoto e eficiência
Aplicações de automação para indústrias e cidades inteligentes - UX e Sistemas Interativos
Design de experiência do usuário (UX)
Avaliação de usabilidade e acessibilidade digital
Desenvolvimento de interfaces intuitivas e interativas
Implementação de chatbots e assistentes
Prototipação, wireframing e design de gamificação - Otimização Matemática e Operacional
Algoritmos para logística e planejamento
Otimização de custos e eficiência operacional - Blockchain e Sistemas Descentralizados
Desenvolvimento de aplicações blockchain
Rastreabilidade e auditoria digital
Soluções para identidade digital e certificação
Em todas essas áreas, o C3SL trabalha com transferência de tecnologia ao final dos projetos, além de prestar consultoria e capacitação para transformação digital dos seus parceiros. No caso de colaborações entre universidades e institutos científicos, o Centro de Computação oferece mentoria e suporte para pesquisa acadêmica.

“Ao longo de 20 anos de trabalho, o C3SL constituiu um parque tecnológico relevante, com um computador de alto desempenho e infraestrutura capaz de executar com qualidade diversos projetos simultaneamente. Abrir o Centro de Computação para parcerias otimiza os recursos públicos e devolve à sociedade esses investimentos que recebemos nas últimas décadas”, justifica Marcos Castilho.
O contato com a coordenação do C3SL deve ser feita exclusivamente pelo e-mail contato@c3sl.ufpr.br, com a indicação da parceria desejada e os objetivos do projeto. Após esse primeiro contato, serão marcadas reuniões para delimitação, estruturação e otimização dos projetos.
Seminário na UFPR debate soluções para enfrentamento da violência infantojuvenil no Brasil
O encontro entre os dias 24 e 26 de abril trará especialistas para abordar impactos, desafios e soluções para a proteção às crianças e adolescentes
O combate à violência contra crianças e adolescentes exige conhecimento, políticas públicas eficazes e a mobilização de toda a sociedade. Com esse objetivo, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) será palco do Seminário Multiprofissional de Prevenção e Enfrentamento às Violências contra Crianças e Adolescentes, entre os dias 24 e 26 de abril, no Auditório Gralha Azul, no campus do Jardim Botânico. O evento reunirá profissionais de diversas áreas para discutir soluções e fortalecer redes de proteção. O seminário é uma promoção do projeto de Prevenção ao Aliciamento de Crianças e Adolescentes (Proteca), atividade de extensão da UFPR voltada para a proteção infantojuvenil. A inscrição é gratuita pelo site do evento, e as vagas são limitadas.
O seminário é realizado em um contexto de aumento de 20% no número de denúncias de violência contra crianças e adolescentes no último ano. Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em 2023, foram registradas 228 mil denúncias. Em 2024, este número saltou para cerca de 290 mil casos de violência. Somente nestes três primeiros meses de 2025, foram contabilizadas 56 mil denúncias, uma média de 622 casos por dia. Os dados de violações também saltaram de 1,3 milhão para 1,6 milhão no período. O MDHC considera como violações de direitos humanos ações que atentam contra os direitos de uma pessoa, como ameaças, violência, discriminação, tortura, trabalho escravo, entre outros.
De acordo com a coordenadora do Proteca e professora do Departamento de Informática da UFPR, Elenice Novak, o seminário é uma iniciativa fundamental para discutir e enfrentar as diversas formas de violência que afetam crianças e adolescentes. “O evento que será promovido pelo Proteca na UFPR é um passo crucial na luta contra a violência infanto-juvenil, oferecendo um espaço para reflexão e propostas concretas de combate a essas violações. Com a participação ativa de diversos setores, o evento promove uma abordagem integral para proteger crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade”, destaca a pesquisadora.
Outro aspecto em destaque no evento é a vulnerabilidade digital, que também é um desafio significativo, com a internet sendo frequentemente utilizada para aliciar e abusar de menores. Dados de levantamento feito pela ONG ChildFund Brasil em pesquisa com 8,4 mil estudantes de escolas públicas nas regiões nordeste e sudeste do país denunciam alto índice de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual on-line. Cerca de um terço dos estudantes disseram ter sofrido algum tipo de agressão virtual, aponta o estudo. É justamente considerando a multiplicidade de cenários e de situações adversas em que ocorrem a violência que o seminário se baseia na perspectiva multiprofissional, reunindo especialistas nas áreas de saúde, educação, direito, segurança e tecnologia para discutir estratégias de prevenção e enfrentamento das violências
Para a coordenadora do Proteca, o evento é uma oportunidade para que profissionais de diversas áreas unam conhecimentos e experiências na construção de estratégias efetivas de proteção aos jovens em situação de fragilidade física, emocional e vulnerabilidade digital. “Somente através de um olhar integrado e colaborativo poderemos criar redes de proteção capazes de garantir o desenvolvimento seguro e saudável de nossas crianças e adolescentes. O caráter multidisciplinar do evento, com participação de pesquisadores de diversas áreas é fundamental para que possamos compreender o fenômeno da violência em toda sua complexidade e elaborar intervenções mais eficazes e abrangentes, reconhecendo que a proteção integral não se restringe a uma única área de conhecimento, mas demanda o engajamento conjunto de diferentes saberes e instituições comprometidas com o bem-estar infantojuvenil”, destaca Elenice.
O seminário tem o apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), do Serviço Social do Comércio (Sesc) Paraná, do Departamento de Informática da UFPR, do Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) e da Associação Brasileira de Direito Educacional (ABRADE).
Eixos temáticos – O seminário contará com uma programação dividida em eixos temáticos que refletem a complexidade do fenômeno das violências. O primeiro dia do evento abordará os eixos sobre saúde e educação. As implicações da violência na saúde física e mental dos jovens serão debatidas nas palestras da Dra Maria Cristina Marcelo da Silveira, do Hospital Pequeno Príncipe, da professora Associada de Odontopediatria da UFMG, Dra. Patrícia Maria Zarzar, e da psicóloga e doutoranda em Educação pela UFPR, Thais da Costa Paula.
No mesmo dia, a importância da conscientização nas escolas será foco das palestras da professora do Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação da UFPR, Dra Gabriela Ormeno Reyes, da diretora da Associação Brasileira de Direito Educacional (Abrade), Dra Angela Christianne Lunedo de Mendonça, e do coordenador nacional do Programa Proteger e procurador da república, Dr Guilherme Schelb.
O segundo dia do evento será balizado pelos eixos tecnologia, segurança e justiça, com palestra sobre as questões relacionadas à segurança digital das crianças, e debate sobre o tema “Dados das violências praticadas contra crianças e adolescentes: realidade e desafios”. A mesa sobre direito e tecnologia será composta pelo Procurador de Justiça do Ministério Público do Paraná, Dr. Eduardo Monteiro, pela pesquisadora da Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica, Dra. Elora Fernandes (Katholieke Universiteit Leuven, Bélgica) e do pesquisador científico em pós-doutorado no departamento de informática da Unicamp, Dr. Carlos Antônio Caetano Júnior. Na sequência, o painel sobre os indicadores de violência terá palestras da Coordenadora da Pesquisa TIC Kids Online Brasil, Luísa Adib Dino, da Executiva de Cibersegurança e Fundadora do Teckids, Karina Morato Queiroz, e do Diretor de País do ChildFund Brasil, Maurício José Cunha.
Apresentação de trabalhos– Além das palestras, o evento também servirá como um espaço para a apresentação de trabalhos como pesquisas e projetos extensionistas relacionados ao tema. A expectativa é que o seminário promova articulações intersetoriais que possam resultar em ações concretas para a proteção das crianças e adolescentes. A participação com trabalhos será por apresentação de pôster (apresentação visual de pesquisas, relatos de experiências ou boas práticas) ou de roda de conversa com apresentação oral (discussões interativas sobre projetos, produtos ou casos relevantes no contexto da violência infantil). Os trabalhos devem abordar temas relacionados à saúde, educação, tecnologia, direito e segurança, com foco na prevenção e enfrentamento das violências na infância e adolescência.
Seminário Multiprofissional de Prevenção e Enfrentamento às Violências contra Crianças e Adolescentes
Quando? 24 a 26 de abril de 2025
Onde? UFPR – Campus Jardim Botânico (Auditório Gralha Azul)
Qual é o objetivo? Aprofundar o debate sobre formas de prevenção e enfrentamento das violências que atingem crianças e adolescentes, promovendo redes de proteção e fortalecendo ações efetivas na defesa dos direitos infantojuvenis.
Certificado: O evento oferecerá certificado de participação e apresentação de trabalhos.
Evento Gratuito: A inscrição para o seminário é gratuita pelo link https://www.sympla.com.br/evento/seminario-multiprofissional-de-prevencao-e-enfrentamento-a-violencia-contra-criancas-e-adolescentes/2867505
Normas para submissão de resumos (até 20/03): https://proteca.ufpr.br/submissao-de-trabalhos/
Programação completa: https://proteca.ufpr.br/seminario-proteca-palestras/Dúvidas? E-mail: eventoproteca@ufpr.br
Processo Seletivo 2025.1
São bolsas de pesquisa para alunos de graduação e pós dos cursos de Ciência da Computação, Informática Biomédica. É necessário que o aluno tenha disponibilidade para se dedicar 20 horas semanais, das 8h ao 12h, com atividades presenciais.
Os bolsistas atuarão nos projetos de pesquisa e desenvolvimento do C3SL, localizado no Departamento de Informática da UFPR. Os candidatos que participaram de seleções anteriores podem realizar o processo seletivo novamente para melhorar sua nota.
O tempo no C3SL pode ser validado como estágio obrigatório e projeto de IC. Os alunos são fortemente convidados a desenvolverem pesquisas nas diversas áreas da computação e têm a oportunidade de interagir com outros pesquisadores.
As inscrições começam dia 17/03 (segunda-feira) e vão até 29/03 (sexta-feira), às 23:59h.
A bolsa para graduação começa em R$1.000,00.
A bolsa de mestrado começa em R$3.800,00.
A bolsa de doutorado começa em R$6.000,00.
A documentação necessária é seu histórico acadêmico atualizado, carta de motivação, frente e verso do RG, currículo e declaração de não beneficiário de bolsa assinada (há um template anexado ao edital).
Informações extras são encontradas no Edital de Seleção.
O Edital sofreu alterações e uma declaração de não recebimento de bolsa é necessária (em anexo no Edital), caso o candidato possua bolsa de outro projeto ou vínculo empregatício vigente, pode fazer a entrevista normalmente, caso seja selecionado, poderá decidir ficar ou não no laboratório.
O Edital, para fins de esclarecimento, não está completamente atualizado e é de fluxo contínuo, o que significa que não precisamos relançá-lo para abrir um novo PS, como este. Portanto, confiem neste post do processo seletivo deste ano.
Mesmo que o candidato já receba bolsa de alguma IC, mande para nós a declaração assinada, pois caso o candidato seja selecionado não precisamos requerer o documento novamente.
Confira o nosso guia do candidato.
A inscrição deste ano será realizada através da plataforma Ademir, desenvolvida pelo C3SL para metagestão do laboratório.
Acessem https://ademir.c3sl.ufpr.br/processoseletivo, adicionem o email mais usado de vocês e sigam os passos do formulário.
É importante ressaltar que a plataforma está em constante desenvolvimento, portanto podem ocorrer bugs ou erros. Caso algum erro aconteça, contate-nos via email enviando uma mensagem para selecao@c3sl.ufpr.br.
O prazo de inscrição vai até 29 de Março às 23:59h!
As entrevistas serão realizadas presencialmente. Aguarde informações por e-mail.
Edital de Fluxo Contínuo 10/2022
Edital pode ser conferido aqui
Projeto da UFPR emprega Inteligência Artificial para melhorar atendimento no SUS
Solução busca automatiza interações, coleta dados estratégicos e aprimora a experiência dos pacientes na Atenção Primária à Saúde
Pesquisadores do Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estão desenvolvendo um sistema baseado em Inteligência Artificial para melhorar o atendimento na Atenção Primária à Saúde do SUS. O projeto, realizado em parceria com o Ministério da Saúde, visa criar uma solução capaz de interagir com milhões de brasileiros, coletando dados e promovendo melhorias nos serviços de saúde pública. “Com o uso da IA, podemos transformar a APS, criando um canal direto do SUS com os cidadãos, que não apenas melhora a experiência do paciente, mas também fornece dados estratégicos para uma gestão mais assertiva e inclusiva”, destaca André Grégio, pesquisador do C3SL e coordenador do projeto com o Ministério da Saúde.

Uso de IA no pós-atendimento do SUS pode automatizar a comunicação e criar uma gestão otimizada da saúde. Foto: Juliana Telesse
A cada minuto, três mil pessoas passam pela APS no país, a principal porta de entrada para os serviços básicos do SUS, caracterizando-se por um conjunto abrangente de ações voltadas tanto para o indivíduo quanto para a coletividade. Somente em 2024, foram mais de quatro milhões de atendimentos individuais, registrando um aumento de 18% em comparação ao ano anterior. A solução promete aprimorar a gestão da saúde pública no país na medida em que busca automatizar a comunicação, é o que aponta o pesquisador do C3SL e especialista em Inteligência Artificial, Paulo Almeida.
Projeto propõe uso de IA no retorno dos atendimentos na APS. Foto: Jerônimo Gonzalez/MS
“Imagine receber uma ligação após sua consulta no posto de saúde. Neste contato, a IA pergunta sobre a qualidade do atendimento, se o problema foi resolvido ou se há sugestões de melhoria. Essas interações, realizadas com uma voz humanizada e natural, têm o potencial de transformar a relação entre o SUS e seus usuários”, destaca Almeida. O projeto utiliza tecnologias avançadas de Speech-to-Text (transcrição de áudio para texto) e Text-to-Speech (texto para áudio), permitindo que sistemas automatizados interajam diretamente com os cidadãos.
Mais que acompanhar o atendimento, o foco é dar subsídio concreto a partir de dados para que o governo possa gerir com maior eficiência a saúde pública, destaca Grégio. Foto: Juliana Telesse
Dados que valem saúde
O objetivo com a aplicação da IA não é apenas automatizar a comunicação, mas sim reunir e processar dados que possam melhorar a cobertura da saúde pública. A APS se concentra em ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, como campanhas de vacinação, orientações sobre hábitos saudáveis e acompanhamento de condições crônicas. A coleta e processamento desses dados em grande escala possibilita análises detalhadas sobre questões específicas, como o atendimento a mulheres grávidas em pré-natal ou a qualidade dos serviços em áreas rurais.
A interação da IA com os usuários do SUS também resulta em um sistema aprimorado de avaliação sobre o atendimento. “Mais do que simples perguntas, o sistema busca estabelecer um diálogo dinâmico. Por exemplo, se um cidadão relata que esperou muito tempo para ser atendido, a IA pode identificar automaticamente que o problema não foi causado pelo médico, mas pela sobrecarga do posto de saúde. Essa análise personalizada permite que os gestores identifiquem padrões regionais e tomem decisões mais assertivas para melhorar os serviços. Essa abordagem coloca o SUS na vanguarda da gestão pública baseada em dados”, avalia Almeida.
Solução de compactação de dados do C3SL pode reduzir custos de processamento de IA
Com previsão de desenvolvimento do projeto até 2027, o grupo de pesquisa da UFPR tem antecipado entregas do cronograma, adequando-se às demandas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), órgão que faz a gestão da parceria junto ao Ministério da Saúde. Uma das soluções em via de implantação neste primeiro semestre é um sistema de envio de mensagens direcionadas de comunicação para um grupo, com foco em campanhas informativas massivas. A aplicação da IA no projeto integra uma segunda etapa da pesquisa, em um sistema de comunicação individualizada, com foco no usuário.
Segundo Almeida, um dos desafios desta segunda etapa do projeto é o alto custo de processamento de dados. Os modelos avançados de IA utilizados em Speech-to-Text e Text-to-Speech demandam grande poder computacional. Com cerca de 220 milhões de habitantes no Brasil e milhões de interações previstas diariamente, reduzir custos sem comprometer a qualidade é uma prioridade. O C3SL já apresentou avanços nesse sentido.
“Um dos nossos avanços mais promissores mostra que, ao modificar a forma como os arquivos de áudio são armazenados e comprimidos, conseguimos reduzir em até nove vezes o espaço necessário para armazená-los – o que também reduz os custos com hardware e consumo de energia – sem comprometer significativamente a qualidade da transcrição. Esse tipo de otimização pode ser fundamental para viabilizar a implementação desses modelos em larga escala dentro do SUS. Essa inovação diminui os custos com hardware e energia elétrica, tornando o projeto mais viável economicamente”, destaca o pesquisador.