Prêmio “Reviewers Choice” do Interact destaca pesquisa do C3SL sobre redesign da MECRED

Pesquisa premiada aplicou Leis da Simplicidade para tornar a rede social MECRED mais intuitiva e acessível ao público da educação

A pesquisa sobre o redesenho da rede social educacional MECRED, desenvolvida pelo Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) em parceria com o Ministério da Educação (MEC), foi premiada com o “Reviewers Choice AWARD” no 20th IFIP TC13 International Conference on Human-Computer Interaction (INTERACT), realizado de 8 a 12 de setembro em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O trabalho premiado, intitulado “Applying the Laws of Simplicity to Redesign an Educational Social Network”, aborda a aplicação das 10 Leis da Simplicidade, formuladas pelo professor e pesquisador do MIT John Maeda, no redesenho da MECRED, a maior rede social dedicada à educação no Brasil. O objetivo principal foi simplificar a interface e facilitar o entendimento do funcionamento da plataforma, que atende professores, alunos e demais interessados na interface entre educação e tecnologia.

O estudo foi orientado pelo professor Roberto Pereira, do Departamento de Informática (Dinf) da UFPR, e assinado pelos pesquisadores de pós-graduação e bolsistas do C3SL,  Jonas Lopes Guerra e Krissia Menezes, e pelo pesquisador do Dinf, Deógenes Pereira Da Silva Junior.

Segundo Jonas, a missão de redesenhar uma rede social brasileira que tem como público-alvo professores, alunos e pessoas interessadas na relação educação e tecnologia, é de uma complexidade muito grande, e, portanto, demandou uma abordagem pautada na simplicidade. “Nós buscamos simplificar tanto a interface quanto o entendimento do funcionamento da MECRED, e para isso estudamos a fundo as Leis da Simplicidade e desenvolvemos uma série de protótipos para avaliar as soluções que geramos a partir das Leis, antes de implementá-las. O artigo premiado no Interact, descreve como foi o processo de redesign da MECRED, pautado na simplicidade”, destaca.

Em um cenário digital cada vez mais marcado pelo excesso de informações e interfaces complexas, o desafio da pesquisa desenvolvida por Lupus é seguir a ótica da simplicidade. Lançada em 2015, a MECRED foi criada para reunir e compartilhar recursos educacionais, como planos de aula, materiais multimídia e coleções personalizadas. Com o tempo, a plataforma cresceu, acumulando funcionalidades e informações, o que acabou tornando a navegação e o uso mais desafiador para seus usuários.

Com isso, o foco da pesquisa foi explorar o potencial as Leis da Simplicidade para dar suporte no processo de redesign da plataforma, que combina funcionalidades de rede social e repositório de recursos, atendendo às necessidades de diversos usuários em um contexto socioeconômico diverso.

A pesquisa utilizou a metodologia de Action Research, combinando a prática do Design Reflexivo para desenvolver os protótipos e sessões de Thinking Aloud para avaliar o resultado dos protótipos, envolvendo o time de desenvolvimento e a equipe técnica do MEC. Os usuários eram convidados a navegar pela plataforma enquanto compartilhavam suas impressões e dificuldades, permitindo aos pesquisadores identificar pontos críticos e testar melhorias em tempo real.

A aplicação das Leis da Simplicidade resultou em uma interface mais simples, com navegação mais intuitiva e redução do tempo necessário para completar tarefas na plataforma. A pesquisa também gerou um conjunto de questões orientadoras para o uso das Leis da Simplicidade no design da experiência do usuário, além de explorar possibilidades para pesquisas futuras sobre a relação da Simplicidade com a Experiência do Usuário.

Artigo sobre pesquisa do C3SL ganha prêmio de melhor relato de experiência no IHC 2025

Trabalho debate solução tecnológica para gerenciar campanhas de saúde no SUS, integrando agentes comunitários e gestores municipais

O artigo “Design Socialmente Consciente na Prática: Concebendo uma Solução para o Gerenciamento de Campanhas no SUS” foi eleito nesta terça-feira (9) o melhor trabalho apresentado na trilha Relatos de Experiência no XIX Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais (IHC). O trabalho, baseado em pesquisa realizada pelo Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL), é de autoria do doutorando do PPGInf da UFPR, Deógenes Pereira da Silva Junior; da doutoranda pelo PPGInf e pesquisadora do C3SL, Krissia Menezes; da pesquisadora e bacharel em Informática Biomédica pela UFPR, Marisa Sel Franco; mestrando em informática pelo PPGInf e pesquisador do C3SL, Jonas Lopes Guerra; e do pesquisador do C3SL e coordenador da equipe de IHC da UFPR, Roberto Pereira.

O relato de experiência abordado no trabalho é referente ao design de uma solução tecnológica para apoiar o gerenciamento de campanhas de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS) no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, considerando a complexidade socioeconômica, cultural e geográfica do país. A proposta buscou integrar a diversidade das necessidades das partes interessadas, em especial os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes de Combate às Endemias (ACE) e gestores municipais, adotando o framework de Design Socialmente Consciente (DSC).

A equipe aplicou uma combinação de métodos exploratórios, como revisão bibliográfica e netnografia em redes sociais, além de técnicas do DSC para mapear os desafios, identificar stakeholders, definir personas e cenários, e especificar requisitos para a solução. Um protótipo de média fidelidade foi desenvolvido para ilustrar a proposta, priorizando funcionalidades que atendem às necessidades da comunicação, gestão e avaliação das campanhas em contextos vulneráveis e diversificados.

Nas considerações do trabalho, os pesquisadores apontam que o DSC demonstra ser um caminho promissor para enfrentar a complexidade intrínseca de soluções que devem operar nacionalmente. A pesquisa reforça ainda que priorizar a proximidade e o engajamento dos agentes de saúde com a população, simplificar processos administrativos e garantir acessibilidade são pontos cruciais para o sucesso das campanhas. Também alerta para possíveis conflitos entre a necessidade de indicadores mensuráveis para gestores e a importância do vínculo humano entre agentes e comunidade, que nem sempre é quantificável.

C3SL aprova no SBIE artigos sobre inclusão da computação no ensino fundamental

Estudos enfatizam a importância da inclusão digital e da aprendizagem ativa nas primeiras séries escolares

O papel da computação nos anos iniciais do ensino fundamental é tema de artigos aprovados dos pesquisadores do Centro de Estudos em Software Livre (C3SL) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para apresentação no 24º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE). O simpósio integra a programação do Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE) 2025, entre 24 e 28 de novembro. Os trabalhos são assinados pelo professor do Dinf e pesquisador do C3SL, Marcos Castilho, pela doutora em informática pelo PPGInf, Elaine Cristina Grebogy, e pelos pesquisadores Icléia Santos, Halyne Czmola, Fábio Roberto Petroski e Fernanda Aparecida Greboge Marquette.

Os artigos abordam diversas frentes relacionadas à inserção do Pensamento Computacional, Cultura Digital e Educação Digital, alinhadas às demandas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Os trabalhos que debatem a inovação pedagógica e a democratização do conhecimento em computação no Brasil, partem de pesquisas realizadas junto ao C3SL, como a plataforma MECRED, maior rede social da educação do país.  

Confira abaixo os principais assuntos de cada trabalho:

Título – Recursos Educacionais Abertos para o Ensino de Computação: Material MECRed para professores dos Anos Iniciais. Autores – Elaine Cristina Grebogy, Icléia Santos, Marcos Alexandre Castilho. Resumo – O trabalho analisa a plataforma MECRed, que reúne diversos recursos educacionais abertos voltados para o ensino de computação nos primeiros anos do ensino fundamental. A pesquisa oferece orientação para que professores possam selecionar materiais alinhados às novas competências previstas na BNCC, facilitando a inclusão da temática em suas práticas pedagógicas e contribuindo para a qualificação do ensino em todo o país.

Título – Computação Desplugada: estimulando o Pensamento Computacional de forma lúdica e concreta. Autores – Elaine Cristina Grebogy, Icléia Santos, Marcos Alexandre Castilho. Resumo – A pesquisa avança na investigação do impacto da Computação Desplugada — atividades que desenvolvem habilidades de computação sem o uso direto de computadores — e constatou um aumento de 45% nas capacidades relacionadas ao Pensamento Computacional entre estudantes. O material pedagógico elaborado destaca o papel das práticas lúdicas e concretas para o engajamento dos alunos, reforçando a recomendação de sua implementação precoce conforme proposto pela BNCC e pela Política Nacional de Educação Digital.

Título – Implementação da Computação como Componente Curricular em rede pública de São José dos Pinhais (PR). Autores – Halyne Czmola, Elaine Cristina Grebogy, Fábio Roberto Petroski, Fernanda Aparecida Greboge Marquette. Resumo – O artigo trata da experiência municipal em São José dos Pinhais, onde a inclusão da computação como componente curricular específico foi sistematizada por meio da Comissão Interna de Integração Curricular do Componente de Educação Digital e Midiática. Com análises detalhadas, o estudo aponta avanços e desafios na adaptação da BNCC Computação ao contexto local, fomentando discussões essenciais para aprimorar políticas educacionais e fortalecer a educação digital no âmbito municipal.

Título – Computar Brincando: promovendo a Cultura Digital com atividades para 4º e 5º anos. Autores – Elaine Cristina Grebogy, Icléia Santos, Marcos Alexandre Castilho. Resumo – O quarto trabalho apresenta um recurso didático estruturado em cinco capítulos que conectam a Cultura Digital da BNCC a atividades interdisciplinares, como segurança digital, verificação de informações e cidadania online. Desenvolvido para promover a aprendizagem ativa, o material contempla práticas desplugadas e o uso de ferramentas digitais simples, buscando garantir acessibilidade e protagonismo dos estudantes em diferentes realidades escolares.

Soberania tecnológica e Lei da Informática: reitor da UFPR e ministra Luciana Santos se reúnem em Brasília

Reunião no Ministério da Ciência e Tecnologia é desdobramento de projetos do C3SL, em discussão desde 2024 com o órgãos do MCTI

Com a soberania tecnológica brasileira na pauta, o reitor da Universidade Federal do Paraná  (UFPR), Marcos Sunye, e a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, se reuniram, em Brasília, no dia 29 de agosto, para discutir a estruturação de projetos na área. Além de apresentar as demandas da UFPR ao MCTI, Sunye deu continuidade às tratativas anteriores do ministério com o Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL).

Pelo MCTI, participaram também Daniel Almeida Filho (Desenvolvimento Tecnológico e Inovação), Davyd Souza Santos (Tecnologia Social e Economia Solidária) e Hugo Valadares Siqueira (Inovação Digital). O reitor foi acompanhado pelo superintendente da Fundação da UFPR (Funpar), Edemir Maciel, e pelos técnicos da Funpar, Líbia Naico e Jonivan Oliveira.

A criação de uma plataforma brasileira de bens digitais foi objeto da parte da conversa decorrente do C3SL, uma vez que o Centro tem mobilizado pesquisadores da área em todo o país para discutir a soberania tecnológica do Brasil. A experiência da Funpar com a gestão de projetos foi comentada brevemente, no tópico de acelerar o uso da Lei da Informática para o desenvolvimento de projetos de interesse nacional, aproveitando o know-how da fundação.

C3SL busca parceiros para desenvolver o projeto  MAPSBR
A reunião no MCTI foi o desdobramento de uma conversa anterior, em 2024, com o secretário nacional de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, Inácio Arruda. Na ocasião, uma equipe técnica do Centro de Computação, com Luis de Bona, Edemir Maciel e Jonivan Oliveira apresentou a experiência do C3SL com projetos associando computação e impacto social, da distribuição nacional do Linux Educacional ao monitoramento de indicadores sociais, passando pelo atendimento na Atenção Primária de Saúde.

A ideia de mobilizar empresas para o desenvolvimento de uma ferramenta de geolocalização, a exemplo do Google Maps e do próprio GPS, surgiu naquele encontro e foi retomada agora, com a ideia de utilizar a Lei da Informática para esse fim. O MCTI se colocou à disposição para estruturar essa iniciativa, em parceria com a UFPR e com o C3SL, que depois poderá envolver outros institutos de ciência e tecnologia brasileiros.

Lista de aprovados para o projeto Assessoria e execução da Avaliação do Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente, elaboração do novo Plano Estadual do Paraná e Desenvolvimento de Sistema para acompanhamento/monitoramento, Contrato n° 4686/2024 SEDEF e UFPR

  • Gustavo Silvera Frehse
  • Janaína Saldiva Kshesek
  • Maria Carolina Sauer
  • Thomas Bianchi Todt

Parabéns aos aprovados!

Comitiva da North-West University visita o C3SL e fortalece cooperação internacional

Autoridades da universidade sul-africana conhecem infraestrutura e projetos inovadores do laboratório de computação científica da UFPR

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) recebeu, no último dia 10 de junho, uma comitiva composta por 17 autoridades da North-West University (NWU), da África do Sul, incluindo o próprio reitor da instituição. O grupo veio ao Brasil para formalizar um termo de cooperação entre as duas universidades, ampliando as perspectivas de colaboração acadêmica e científica.

A NWU, reconhecida por sua expressiva comunidade acadêmica de cerca de 60 mil estudantes distribuídos entre graduação, mestrado e doutorado, mantém diversos programas, plataformas e institutos de pesquisa. A visita reforça o interesse mútuo em desenvolver projetos conjuntos e compartilhar experiências inovadoras no ensino superior.

Durante a manhã, os representantes da NWU foram recepcionados por autoridades da UFPR no Salão Nobre da Tecnologia, no prédio da Administração do Centro Politécnico. Na ocasião, foram apresentados os principais projetos institucionais da UFPR, indicadores de desempenho e oportunidades para futuras parcerias estratégicas. Como parte da programação, a comitiva sul-africana realizou um tour pelos laboratórios e departamentos do Politécnico, com destaque para a visita ao Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL).

Os professores Letícia Peres e Fabiano Silva, do Departamento de Informática, conduziram a apresentação da infraestrutura e dos projetos desenvolvidos pelo C3SL, ressaltando o papel do centro na pesquisa e no desenvolvimento de soluções em software livre e computação científica.

Lista de Espera 2025.1

Seguem os nomes da lista de espera 2025.1. Estes candidatos podem ser chamados a qualquer momento para suprir demandas específicas de projetos.

  1. Guilherme Stonoga Tedardi
  2. Guilherme dos Santos Ferreira Alves
  3. Natã Abraão Serafini da Rocha
  4. Thiago José Barzotto
  5. Leonardo Krambeck
  6. Eduardo Almeira Alves
  7. Eduardo Munaretto Majczak
  8. Pedro Pierobon Marynowski
  9. Emanuele Fernanda Ferraz de Araújo
  10. Matheus Gastal
  11. Gabriel Henrique Tascheck
  12. Bruno Rafael Souza Michelon
  13. Felipe Gonçalves Pereira
  14. Samuel Martins Gonçalves

Agradecemos a todos os candidatos pela participação e pelo interesse demonstrado!

Desejamos boa sorte a todos no processo e em suas trajetórias acadêmicas. Para aqueles que não forem selecionados desta vez, fiquem atentos às próximas oportunidades, pois novos processos seletivos ocorrem anualmente.

É o engajamento e a dedicação de alunos como vocês que mantêm o alto padrão do nosso departamento. Independentemente do resultado, incentivamos todos a continuarem buscando excelência acadêmica e profissional.

Aprovados no Processo Seletivo 2025.1

Os aprovados no processo seletivo foram:

  • Antonio Da Ressurreição Filho
  • Davi Chaves Rodrigues Dutra Manzini
  • Juliana Zambon
  • Leonardo Prazeres Tosin
  • Kauê de Amorim Silva
  • Alexander Danila Mion
  • Camila Yuki Shibata
  • Suellen Priscilla de Camargo
  • Vinícius Jeremias dos Santos
  • Pedro Takeo Shima
  • Heric Camargo
  • Heloisa Benedet Mendes
  • Heloisa de Oliveira Pinho
  • Gustavo do Prado Silva
  • Milena Langner Mello
  • Matheus Ferreira Marquesini
  • Matheus Telles Batista
  • Mardoqueu Freire Nunes
  • Eduarda Rodrigues Ferreira
  • Nelson Baltazar Neto
  • Sofia Pessini Scherer

Suas atividades iniciar-se-ão no dia 01/07/2025, a partir das 9:00h no segundo andar do Departamento de Informática, nas salas do C3SL.

Logo mais será divulgada a lista de espera, de forma que demais candidatos podem, eventualmente, ser chamados de acordo com a necessidade de cada projeto caso haja disponibilidade de verba. Aos que não foram aprovados, fiquem de olho nos posts.

Aos candidatos da pós, o resultado será divulgado em um post separado ainda sem data para ocorrer.


Nossos sinceros parabéns à todos que participaram do processo seletivo. Foram decisões difíceis e acirradas.

Nova Banca para o Processo Seletivo 2025.1

Como informado no post anterior relativo ao Processo Seletivo 2025.1. Teremos uma nova banca que entrevistará os candidatos restantes.

Banca 6:

Dia 15/05:

  • 09:30h – João Ribeiro Andreotti
  • 09:45h – Juliana Zambon
  • 10:00h – Kauê De Amorim Silva
  • 10:15h – Kokouvi Hola Kanyi Kodjovi
  • 10:30h – Leon Augusto Okida Gonçalves
  • 10:45h – Leonardo Krambeck
  • 11:00h – Leonardo Prazeres Tosin
  • 11:15h – Leonardo Vitorino De Souza
  • 11:30h – Eduardo Almeira Alves

Lembrando que os participantes:

  • Yuri Rafael Grajefe Feitosa
  • Pedro Vilhena Bartolome
  • Nicolas Amaral Lobo
  • Matheus Born Cabús
  • João Pedro Castilho Diniz Cardoso
  • Laura Martinson Vaz

Serão chamados em outro processo seletivo com devida inscrição migrada. Fiquem atentos que até o fim dessa semana teremos novidades.


Boa sorte.