C3SL participa de concurso de softwares educacionais no XIII CBIE

A plataforma educacional MECRED, desenvolvida pelo Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) em parceria com o Ministério da Educação, está concorrendo na trilha Apps.Edu, na XIII edição do Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE), no Rio de Janeiro. A plataforma foi apresentada no evento pelos bolsistas de graduação Maria Sauer, Janaina Kshesek e Thomas Todt, além do mestrando Jonas Lupus.

O Apps.Edu é um concurso dedicado a softwares educacionais que buscam oferecer soluções tecnológicas para ambientes formais e não formais de ensino. O evento também busca estimular o pensamento empreendedor entre os participantes, criando um espaço para a troca de ideias e experiências. A avaliação dos projetos submetidos ocorrerá em três etapas: uma fase classificatória, uma mostra e avaliação dos softwares, e uma banca final que escolherá os premiados.

Um dos principais repositórios e rede social educacional do país, o MECRED foi projetado para facilitar o acesso a materiais didáticos de qualidade, promovendo a colaboração entre educadores e permitindo que compartilhem suas experiências e conteúdos relevantes. A plataforma MECRED foi criada em 2017 pelo C3SL em parceria com o MEC. O principal repositório de recursos educacionais digitais do país tem hoje mais de 30 mil usuários cadastrados, e 320 mil conteúdos, ferramentas, plataformas e equipamentos digitais com finalidade pedagógica, que buscam potencializar a aprendizagem. Neste ano, o C3SL realizou uma atualização de design e funcionalidades na plataforma, aprimorando a usabilidade e a função de rede social dos usuários.

C3SL realiza oficina sobre plataforma MECRED em evento da Sociedade Brasileira de Psicologia

Atividade na UFPR apresenta a atualização na plataforma desenvolvida com o MEC, com foco no aprimoramento da usabilidade e design de interface do repositório

Os pesquisadores e bolsistas do Centro de Computação Científica e Sofware Livre (C3SL) realizaram oficina sobre o uso da plataforma MECRED durante a programação da 54ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia, evento realizado entre os dias 22 a 25 de outubro no prédio histórico da UFPR. A apresentação das novas funcionalidades da plataforma foi realizada pelo professor do Departamento de Informática (Dinf), Eduardo Todt, pelos bolsistas do C3SL, Jonas Lupus e Thomas Todt. O objetivo da atividade foi ampliar o cadastro de usuários e coletar feedbacks sobre a navegabilidade e usabilidade do portal.

Desenvolvida em 2015 pelo C3SL em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e a UFSC, a plataforma passou por revitalização neste ano para incorporar melhorias na experiência do usuário e ampliar as características das redes sociais, bem como para atualizar tecnologias empregadas. A plataforma é um espaço de integração e de troca pedagógica, em que pessoas interessadas na educação podem compartilhar de planos de aula a vídeos e audiobooks, passando por jogos de tabuleiros, exercícios e cartilhas de todas as áreas do conhecimento.

O redesign da plataforma partiu de estudos que mapearam os públicos do repositório do MEC e elencaram os requisitos e necessidades de cada perfil de usuário. Os estudos foram realizados em três fases distintas, utilizando métodos variados e envolvendo diferentes perfis de avaliadores. De acordo com o designer e mestrando do Dinf, Jonas Lupus, as mudanças de design do portal privilegiou uma interface mais leve e moderna, tornando a estética da plataforma mais confortável visualmente. “As pesquisas nos indicaram a necessidade de uma interface mais leve, sem muitas caixas e linhas pesadas, para não cansar a visão do usuário, para que ele possa navegar e interagir com uma plataforma mais minimalista para encontrar os artefatos”, destaca.

Outro ponto foi a busca pela simplificação das páginas para permitir aos usuários encontrar os recursos de forma mais rápida, otimizando a navegação pela plataforma. “Trabalhamos o redesign pensando na forma que o usuário possa acessar qualquer campo da plataforma com poucos cliques. Assim, o usuário não precisa entrar em inúmeros caminhos para chegar onde ele precisa”, conclui Jonas.

Como parte do processo de redesign da interface da plataforma, os bolsistas e pesquisadores do C3SL têm participado de diversos eventos e atividades para explorar com usuários de perfis diferentes a navegação na plataforma. Com isso, é possível analisar o comportamento dos usuários no acesso aos conteúdos, aprimorando as ferramentas para o lançamento da versão final do portal.

C3SL fala sobre Deep Learning em digitalização de documentos históricos em evento internacional no Uruguai

A palestra realizada pelo pesquisador Eduardo Todt destaca como técnicas de Inteligência melhoram o reconhecimento de fontes em jornais brasileiros durante a III Conferência Internacional em Aplicações de Inteligência Artificial

O uso de inteligência artificial no reconhecimento de fontes de caracteres em análise e digitalização de jornais históricos brasileiros em alemão foi o tema da palestra do pesquisador do Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) e professor de Departamento de Informática da UFPR, Eduardo Todt, na III Conferência Internacional em Aplicações de Inteligência Artificial (CINTIA). O evento foi realizado na Universidad Tecnológica del Uruguay (Utec), entre os dias 8 e 10 de outubro. A palestra em formato remoto integrou a programação do evento, que reuniu pesquisadores e profissionais da área de tecnologia para discutir a utilização da Inteligência Artificial (IA) na solução de problemas em diversas áreas.

No evento, Todt apresentou a aplicação de machine learning no projeto Deutschsprachige Presse in Brasilien, que busca aplicar técnicas avançadas de reconhecimento óptico de caracteres (OCR) utilizando redes neurais profundas, como ResNet e VRR19. Realizado pelo Laboratório Visão Robótica e Imagem (VRI) em parceria com o C3SL e o Departamento de Polonês, Alemão e Letras Clássicas da UFPR, o projeto faz parte do acordo de cooperação firmado entre a UFPR e a Academia de Ciências de Berlim-Brandemburgo.

A imigração alemã no Brasil, que completa 200 anos, deixou um legado cultural significativo, refletido em jornais editados entre 1824 e 1930. No entanto, a mera digitalização dessas publicações não é suficiente. Segundo Todt, “se os jornais forem apenas escaneados e disponibilizados online, pesquisadores terão que ler imagens, o que não é produtivo”. A falta de um sistema eficiente para converter essas imagens em texto pesquisável limita a investigação acadêmica e histórica. Além disso, a complexidade das publicações dos jornais, com diversos tipos de caracteres, clichês e diagramações, prejudica o desempenho da digitalização, sendo um obstáculo para o OCR.

De acordo com Todt, tanto a multiplicidade de estilos de fontes de caracteres usadas nos jornais quanto a diversidade de layouts prejudicam as transcrições automáticas, resultando em má interpretação dos conteúdos pelos sistemas, ou ainda na omissão de informações. É neste aspecto que o uso de inteligência artificial auxilia no processo de escaneamento e de análise dos documentos. A proposta com o uso de inteligência artificial no projeto é de estruturar um fluxo de processamento de dados que mescla tanto análise semântica quanto a identificação dos caracteres e formatos de fontes.

Até agora, o projeto já escaneou cerca de 6 mil páginas de jornais e obteve mais de dez mil amostras segmentadas semi-automaticamente. Com um dataset robusto criado para treinamento das redes neurais, os resultados preliminares mostram uma precisão nas classificações que varia entre 98% e quase 100%. “Agora temos nosso classificador dos tipos das fontes dos caracteres! Essa parte integra nosso fluxo visando tornar o OCR mais inteligente, adaptando-se ao desafio apresentado pelos jornais com múltiplos estilos diferentes no mesmo texto onde os sistemas tradicionais falham”, conclui o pesquisador. Clique aqui e confira na íntegra a apresentação do professor no evento >> https://www.youtube.com/live/EBDLEFHrQHQ?si=GONU0TtX6CP0v2q9&t=20780

Pesquisador do C3SL participa de workshop na Alemanha sobre digitalização de arquivo histórico

Atividade integra o acordo de cooperação firmado entre a UFPR e a Academia de Ciências de Berlim-Brandemburgo

O pesquisador do Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) e do Laboratório Visão Robótica e Imagem (VRI), Eduardo Todt, participou do workshop sobre imprensa alemã e digitalização de documentos históricos no Ibero Amerikanisches Institut, em Berlim, na primeira semana de outubro. O encontro na Alemanha integra as atividades do projeto Deutschsprachige Presse in Brasilien, 1852-1941, iniciativa de pesquisa com o objetivo de digitalizar e estudar as publicações periódicas em alemão que existiram no Brasil nesse intervalo de tempo. 

O projeto integra o acordo de cooperação firmado entre a UFPR e a Academia de Ciências de Berlim-Brandemburgo. O VRI participa com experiência em pesquisa em visão computacional e o C3SL junta-se ao projeto com sua competência em sistemas com grandes bancos de dados, preservação digital de documentos e a gerência de servidores computacionais adequados para atender as necessidades demandadas por um projeto com este porte.  “A atividade realizada nesta última visita à Alemanha foi fundamental para a consolidação dos grupos da UFPR como parceiros das instituições alemãs envolvidas no projeto”, destaca o pesquisador.

O objetivo do workshop foi ampliar os debates sobre os subprojetos que fazem parte do trabalho de mapeamento e análise da imprensa alemã no Brasil.  No workshop, Todt ainda apresentou pesquisas do VRI sobre tecnologias avançadas como reconhecimento óptico de caracteres (OCR), reconhecimento óptico de layout (OLR) e reconhecimento óptico de fontes (OTR), aplicadas a jornais históricos.

No evento, também foi apresentado um conjunto de soluções tecnológicas para a olimpíada de leitura de jornais alemães, organizada em conjunto com o Instituto Federal Fluminense (IFF) e o consulado Alemão no Rio de Janeiro. O grupo também iniciou discussões para elaborar uma proposta conjunta a ser submetida ao DFG (Deutsche Forschung Gemeinschaft), com a participação de diversas universidades alemãs, coordenadas pelo BRALAT (Centro Brasileiro Latino Americano) da Universidade de Tübingen.

Bolsistas do C3SL participam da primeira etapa da Maratona de Programação

Equipes buscam neste sábado (31), em Joinville, classificação para a etapa nacional da maratona promovida pela SBC

Neste sábado (31), sete bolsistas de graduação e do mestrado do Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) participarão da primeira fase da Maratona de Programação, em Joinville. Os competidores do C3SL integram as 16 equipes que representarão o Departamento de informática da UFPR na etapa regional, classificatória para a fase nacional, que ocorrerá de 8 a 10 de novembro em João Pessoa. Participam do evento em Santa Catarina os bolsistas: Gabriel Lisboa Conegero, Anderson Aparecido do Carmo Frasão, Marcus Vinícius Residoefer Pereira, Muriki Gusmão Yamanaka, Luize Cunha Duarte, João Meyer Muhlmann, e o mestrando Fernando Kiotheka como coach das equipes.

Os times que seguem para a etapa regional foram selecionados entre 25 inscritos na maratona interna da UFPR, realizada no início de agosto. A maratona da SBC é um dos principais eventos de programação do Brasil. Nela, os participantes têm a tarefa de resolver o maior número possível de problemas em um período de cinco horas. Cada equipe composta por três estudantes, tem acesso a apenas um computador e material impresso, como livros e manuais, para ajudá-los a encontrar soluções. A competição exige colaboração intensa entre os membros da equipe, que devem identificar os problemas mais simples, projetar testes e desenvolver soluções que serão avaliadas por juízes.

Confira abaixo a lista completa de alunos da UFPR que participam da primeira fase d maratona neste sábado:

  • Time: The Tortured Programmers Department – Juliana Zambon; Luize Cunha Duarte; Millena Suaini Costa.
  • Time: /* very well-informed guess */  – Pedro Vinicius de Sousa da Silva; Raul Gomes Pimentel de Almeida; Thiago José Theobaldo Trannin.
  • Time: Programação Casual – David Lucas Pereira Gomes; Gabriel Lisboa Conegero; Roberto Sprengel Minozzo Tomchak.
  • Time: Trepa Colinas – Anderson Aparecido do Carmo Frasão; Marcus Vinícius Residoefer Pereira; Muriki Gusmão Yamanaka.
  • Time: Circuito_Honors – Antonio de Ressureição Filho; Arthur Ribas de Oliveira; Nathan Endo.
  • Time: TremBoys – Eduardo Alencar Furtado Machoski; Enzo Langer; Igor Neves da Silva.
  • Time: Fault || criatividade – Alexandre de Oliveira Plugge Freitas; Guilherme Pateiro; Rafael Munhoz de Cunha Marques.
  • Time: Blumenau Paulista – Kauê de Amorim Silva; Vinícius Hasse Nascimento; Víctor Hugo Weigmann Chequer Maia.
  • Time: Senior HTML Engineers – Bruno Corrado Crestani; Leonardo Pfeng; Gustavo Friedrich Jakobi.
  • Time: Dinossaurada – João Meyer Muhlmann; Tiago Augusto Fiatte Prestes; Vitor Faria Medeiros da Silveira.
  • Time: Kão – Camila Yuki Shibata; Leonardo Prazeres Tosin; Raphael Gaias Wrublewski.
  • Time: DiPolo Induzido – Gabriel Henrique Polo; Pedro Pierobon Marynowski; Vinícius Gregorio Fucci.
  • Time: Davi’s Fan Club – Fernando de Barros Castro; Vinicius Jeremias dos Santos; Ruibin Mei.
  • Time: Os 3 Reprovados – Matheus Gimenes da Silva Viana; Matheus Telles Batista; Davi Garcia Lazzarin.

Projeto do C3SL e VRI para digitalização de acervo histórico fortalece parceria entre UFPR e Academia de Ciências de Berlim

Parceria é formalizada em visita técnica de pesquisador do C3SL e um dos líderes do projeto, Eduardo Todt, à universidade alemã.

A pesquisa e desenvolvimento de sistemas para digitalização de arquivos históricos de jornais dá início à cooperação entre a UFPR e a Academia de Ciências de Berlim-Brandemburgo (BBAW Berlin-Brandenburguishe Akademie der Wissenschaften). Os atores da cooperação são o Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) e o Laboratório Visão Robótica e Imagem (VRI), que integram o Departamento de Informática (Dinf) da UFPR, e o The Electronic Life Of The Academy (Telota), departamento de pesquisa em humanidades digitais da BBAW. Após formalizada por termo de convênio entre a UFPR e a BBAW, a cooperação teve uma primeira reunião técnica do pesquisador do C3SL e VRI e líder do projeto, Eduardo Todt, com o diretor do Telota, Alexander Czmiel, no último dia 11 de julho, em Berlim.

O sistema OCR (Optical Character Recognition) em pesquisa utilizará técnicas de aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural para lidar com a complexidade dos textos antigos, muitos dos quais contêm gráficos, tabelas e anotações manuscritas. Essa tecnologia permitirá que os pesquisadores acessem o conteúdo desses arquivos de forma eficiente e abrangente, permitindo que o público tenha acesso a esse importante registro da história da imprensa alemã.

“Essa parceria é um marco importante para o Dinf e UFPR, pois nos permite colaborar com uma das mais renomadas instituições de pesquisa do mundo no desenvolvimento de tecnologias avançadas de digitalização, propondo um intercâmbio de conhecimento que beneficiará nossos alunos, ao mesmo tempo em que contribuiremos para a preservação desse importante patrimônio documental”, destaca Todt.

O projeto entre o C3SL, VRI e Telota integra o acordo de cooperação firmado entre a UFPR e Academia de Ciências de Berlim-Brandemburgo, para edição digital de documentos históricos, pesquisa sobre periódicos brasileiros em língua alemã, e demais estudos sob perspectiva histórica e de teoria da comunicação. Pelo DINF e UFPR, a parceria no Brasil é coordenada pelo pesquisador do C3SL, Marcos Sfair Sunye.

O acordo entre as instituições foi fomentado a partir de parcerias entre o VRI do Dinf com o Departamento de Polonês, Alemão e Letras Clássicas da UFPR, na figura do professor Paulo Soethe, no desenvolvimento de sistemas para modernização de acesso a documentos acadêmicos e culturais de relevância internacional. “A iniciativa do professor Paulo Soethe no desenvolvimento de pesquisa com as instituições alemãs foi fundamental para que pudéssemos firmar este acordo entre o C3Sl e VRI com a BBAW. É uma prova de que projetos multidisciplinares em parcerias com diversos departamentos têm demonstrado diversos benefícios, tanto para os alunos quanto para os pesquisadores, a partir de propostas inovadoras como estas, bem como para o desenvolvimento de habilidades transversais”, conclui Todt.

Pesquisa de doutorando do DInf fica entre as 3 melhores em Congresso Internacional

O doutorando do Departamento de Informática e orientando do professor do C3SL, Eduardo Almeida, Sérgio Luiz Marques Filho, teve seu trabalho reconhecido como uma das 3 melhores pesquisas durante a edição de 2023 do Congresso ACM SIGMOD/PODS, realizado em Seattle, nos EUA. A apresentação do pesquisador foi custeada pelo C3SL.

O Congresso aconteceu dos dias 18 a 23 de junho e é um dos mais importantes fóruns internacional para pesquisadores, profissionais, desenvolvedores e usuários de bancos de dados para explorar ideias e resultados de ponta, além de uma grande oportunidade de  troca de técnicas, ferramentas e experiências.

A pesquisa do Sérgio, intitulada “Discovering Denial Constraints Using Boolean Patterns”, trata da descoberta de Restrições de Negação (RN) utilizando um novo método denominado Boolean Patterns, que reduz drasticamente as estruturas intermediárias necessárias para a descoberta de RN e que pode ser implementado em software e em hardware utilizando FPGA para acelerar a descoberta de RN.

“Depois de apresentarmos o poster, fomos convidados a apresentar o trabalho junto com os demais, isso foi muito positivo. Somos os primeiros brasileiros a chegar tão longe nessa competição”, disse Sérgio. O trabalho faz parte da sua pesquisa de doutorado, e a partir de agora terá continuidade.

Da UFPR para o mundo : Paulo Zanoni

Trabalhando na Intel, ex-integrante do C3SL, conta um pouco sobre sua trajetória

                                               Foto: divulgação

O ex – estudante de informática Paulo Zanoni, trabalha hoje na Intel desenvolvendo drivers de vídeo do Kernel Linux para placas gráficas Intel. Ex-aluno da Universidade Federal do Paraná, e também ex-integrante do Centro de Computação Científica e Software Livre, ele aceitou contar um pouco sobre sua trajetória como forma de inspiração a outros alunos.

Para ele, o curso de Ciência da Computação, da UFPR, proporcionou uma base sólida, colocando ele em uma ótima posição para o mercado de trabalho. Além do mais, a participação no C3SL, ajudou com a experiência necessária para sua colocação no mercado.  “O olhar mais científico sobre a tecnologia que estávamos desenvolvendo com certeza afetou de maneira positiva a minha vida acadêmica”, conta.

Atualmente ele trabalha na Intel, desenvolvendo drivers de vídeo do Kernel Linux para placas gráficas. A indicação para este emprego, juntamente com a capacitação pessoal, vieram com a participação no C3SL e também com matérias como “Sistemas Operacionais”.  “Estou trabalhando em uma área diretamente relacionada ao que fiz enquanto membro do C3SL, portanto o grupo de pesquisa foi minha introdução a isso que estou vivendo : me proporcionou experiência, conhecimento e contatos que abriram muitas portas” conta Paulo.

Para Zanoni, conseguir um cargo interessante em uma empresa, tem relação direta com bom relacionamento. Ele também acredita que a experiência na área é importante para a obtenção do cargo. Mas, “não há apenas um fator determinante!” garante ele.

Quando perguntado sobre sucesso na carreira, ele garante que, sucesso é uma palavra que pode ter significados especial para cada pessoa, e que, pode mudar ao longo do tempo. “Sendo assim, minha definição de sucesso muda de vez em quando também, então, não posso contar!”  Mas garante “gosto muito do que faço, me divirto! Meus objetivos estão sempre relacionados com alcançar minha atual definição de sucesso, atualizá-la, e assim por diante”.

 

Conheça mais sobre o SIMTransparência

O SIMTransparência, é uma ferramenta desenvolvida pelo C3SL, e tem como objetivo mostrar de maneira mais didática e visual, os dados existentes do Portal da Transparência do Governo Federal.

A ferramenta, hoje, possui os dados de todas as Universidades Federais de Ensino Superior (IFES), mas, tem como meta a longo prazo, reunir todos os dados existentes no Portal. Conheça um pouco mais sobre esse novo projeto, na matéria apresentada no Paraná TV:

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/sistema-mostra-destinacao-do-dinheiro-investido-das-universidades-federais/5816144/

Para ler mais sobre a ferramenta, aqui.

Para ter acesso a ela, aqui.

 

 

Da UFPR para o mundo : Jorge Augusto Meira

Trabalhando na Universidade de Luxemburgo, ex-integrante do C3SL, conta sobre sua trajetória, e como conseguiu alcançar seus objetivos.

Foto : scienceRELATIONS.

 

O ex – estudante de informática Jorge Augusto Meira, conhecido também como Guto, trabalha hoje como “Data Scientist”, ou pesquisador associado, em um projeto de pesquisa que tem parceria com uma empresa que faz detecção de fraude na distribuição de energia elétrica na Universidade de Luxemburgo. Ex-aluno da Universidade Federal do Paraná, e também ex-integrante do Centro de Computação Científica e Software Livre, ele aceitou contar um pouco sobre sua trajetória como forma de inspiração a outros alunos.

Na escolha do curso, ele ficou entre música e informática, na época, a informática  era uma das opções porque, gostava de “mexer” no computador, não fazia idéia do mundo de possibilidades que existiam dentro do curso. Na hora da opção final, escolheu levar a informática como profissão, e deixar a música como lazer. E se apaixonou! Tanto que trabalha no meio acadêmico, e não se vê em outro lugar.  A graduação e mestrado foram momentos de muito aprendizado e trabalho duro, mas  gostar do curso fez, para ele, a graduação se tornar uma experiência única.

Jorge trabalhou no C3SL em três momentos distintos da sua vida acadêmica, teve oportunidade de ser um dos primeiros estagiários do projeto, trabalhou com o C3SL em seu mestrado e por fim, também participou ativamente quando lecionou na Universidade Federal do Paraná como professor substituto em 2015. Para ele, a experiência adquirida, foi de enorme importância para aprender a organizar e executar projetos, na teoria e na prática e também influenciou diretamente na escolha de sua área de atuação.

A vaga na Universidade de Luxemburgo, surgiu de maneira despretensiosa, estava no site da Universidade mesmo. O que fez diferença no processo de obtenção da vaga foi, segundo Jorge, “a base científica que você tem e conhecimentos sólidos relacionados ao tema dos projetos em que irá trabalhar, no meu caso, banco de dados, data mining e machine learning”. Hoje, seu trabalho é diretamente relacionado à qualidade de dados e melhoria de algoritmos de machine learning para a detecção de fraude. A busca por essa vaga foi definida por toda sua trajetória acadêmica, mais especificamente o que aprendeu na graduação, mestrado e doutorado sobre banco de dados.

Para Jorge, adquirir um cargo interessante em uma empresa, tem relação total com preparo. Estar preparado para o mercado de trabalho, e para a área em que deseja atuar. Como exemplo, usa o emprego atual, “fazer parte do doutorado na Universidade de Luxemburgo, trouxe mais confiança para tentar a vaga e consegui-la”.

Quando perguntado sobre sucesso, ele garante que “ Sucesso é trabalhar na área que gosta e procurar sempre ampliar o conhecimento!” . Sua grande inspiração é o conhecimento, aprender, se for possível aprender, levar e conhecer a informática viajando o mundo. “Eu não sei onde quero chegar, mas o caminho para chegar “lá” está sendo muito bom e me trazendo muitas realizações. Faça seu melhor e o resto vem de brinde!”.