APRESENTAÇÃO DO C3SL NA CONFERÊNCIA EDBT 2019

Entre os dias 26 e 29 de março de 2019, o C3SL apresentou o artigo demonstrativo aceito, ”HOTMapper: Historical Open Data Table Mapper”, na Conferência Internacional EBDT/ICDT, realizado na cidade de Lisboa, Portugal.

Houveram muitos visitantes no stand do C3SL para verificar a ferramenta proposta, o HOTMapper. Esta ferramenta que auxilia no mapeamento de dados abertos históricos com a finalidade de unificar os diversos anos de suas publicações em uma base única. Muitos dos visitantes do stand disseram que a abordagem proposta pelo C3SL pode auxiliá-los em suas pesquisas.

Serviço:

Para ter acesso ao artigo publicado acesse:

http://openproceedings.org/2019/conf/edbt/EDBT19_paper_231.pdf

C3SL estará presente na Conferência Conjunta EDBT/ICDT 2019

Acontece entre os dias 26 a 29 de março de 2019, a 22ª Conferência Conjunta EDBT/ECDT 2019, na cidade de Lisboa, Portugal. Neste ano o Centro de Computação Cientifica e Software Livre (C3SL) estará participando com o artigo demo aceito, ”HOTMapping Historical Open Data”.

Esta ferramenta permite definir e armazenar mapeamentos de origens Open data em uma fonte de dados integrada em MonetDb. Atualmente a ferramenta é usada para armazenar e gerenciar mapeamentos de dados abertos educacionais disponibilizados anualmente pelo INEP. Explica o Prof. Dr. Marcos Didonet Del Fabro1, em sua home page.

O projeto teve a participação de muitas pessoas para sua criação. Alguns deles eram desenvolvedores de ferramentas, usuários de ferramentas e testadores de ferramentas: Rudolf Eckelberg, Hamer Iboshi, Victor Picussa, Henrique Varella Ehrenfried, Rafael Castilho, Vytor Calixto, Fernando Erd, Glenda Trem, Gabriel Ruschel, Gustavo Hornig. Os interessados em conhecer melhor o código criado, ele é aberto e pode ser acessado e baixado pelo link: https://gitlab.c3sl.ufpr.br/tools/hotmapper .

Seguindo o bem-sucedido modelo SIGMOD / PODS, EDBT e ICDT são realizados anualmente como conferências conjuntas, a partir de 2009. O EDBT2 é um fórum estabelecido e de prestígio para o intercâmbio dos mais recentes resultados de pesquisa em gerenciamento de dados. E o ICDT é uma conferência científica sobre pesquisas sobre os fundamentos dos sistemas de banco de dados. Por ter uma identidade europeia, geralmente é realizada em locais históricos europeus.

Serviço

¹Para informações adicionais sobre o artigo: https://web.inf.ufpr.br/didonet/2019/01/15/hotmapper-mapping-historical-open-data/

²Para mais informações acesse: http://edbticdt2019.inesc-id.pt/?main

Apresentação do C3SL no conselho universitário (COUN).

No dia 08 de novembro, o C3SL teve a oportunidade de realizar uma apresentação no conselho universitário (COUN) da UFPR, mostrando suas contribuições para a UFPR ao longo dos anos. A apresentação foi realizada pelo coordenador do grupo, professor Marcos Castilho. Estiveram também presentes professores e alunos do C3SL, conforme mostram as foto abaixo. A apresentação está disponível no link http://www.inf.ufpr.br/marcos/c3sl.pdf. O C3SL, desde sua criação em 2002, é um grupo de pesquisa multi-disciplinar, conta atualmente com 14 professores e 49 bolsistas, sendo que desde de 2011 teve 670 bolsas acumuladas para alunos na graduação e 150 na pós-graduação. Possui diversos parceiros para financiamentos dos projetos de pesquisa, como MEC, Ministério da Saúde, FNDE, MCTIC, e outros. Os projetos permitiram captar mais de 5 milhões em recursos desde 2011, os quais foram aplicados diretamente na UFPR. Apoiando a infra-estrutura computacional, como a construção de um DataCenter, e colaborando para a formação de alunos de graduação e pós-graduação, que através das bolsas podem se manter na universidade durante a realização dos seus estudos. O professor Castilho apresentou a filosofia de trabalho do grupo, sempre valorizando o uso racional de verba pública, independência tecnológica e utilização de padrões abertos para desenvolvimento de soluções.

 

Qual o impacto da participação de estudantes em eventos e competições para os pilares que sustentam um grupo de pesquisa?

Os benefícios visíveis para os alunos, o C3SL, a Universidade, apoiadores e a sociedade com a participação e premiação em eventos de pesquisa.

O grupo que vai para a Alemanha em junho!

Alunos do Centro de Computação Cientifica e Software Livre, grupo de pesquisa do Departamento de Informática, da Universidade Federal do Paraná foram selecionados para participar da Competição de Cluster de Estudantes do ISC-HPCAC (SCC), que acontecerá entre 25 à 27 de junho, em Frankfurt na Alemanha. O objetivo da competição é construir máquinas de alta performance com um limite de energia determinado.

A competição seleciona alunos do mundo todo.  Até 12 conjuntos podem participar. Neste ano, 8 foram selecionados. O grupo composto por Egon Nathan Bittencourt Araujo, Gabriel Cândido, e Luiz Felipe Abrão Reis, Bruno Tissei, Giovanne Marcelo, Jedian Brambilla, orientados pelos professores Daniel Weingaertner e Marco A. Zanata Alves compõem a equipe brasileira.

Pela primeira vez um grupo da UFPR, participa de uma competição desse nível.  Os esforços para esse resultado vem acontecendo desde o ano passado, quando o mesmo grupo participou de competições parecidas dentro do país. “Usamos outras maratonas, como um treino, para ver como seria, e concordamos que se conseguíssemos um bom resultado o colocaríamos como base para inscrição e proposta nesta competição na Alemanha”, afirma  Gabriel Cândido, integrante do grupo selecionado.

Para os integrantes do C3SL, a notícia é velha. Mas você sabe o que realmente significa a participação desses alunos nessa competição, e de tantas outros alunos e grupos premiados em eventos nacionais e internacionais? Qual o impacto gerado para a Universidade, para o Departamento de Informática e para a sociedade?

A Competição

Ao longo de três dias, a Conferência recebe mais de 3 mil participantes. As equipes do SCC participam das sessões de conferência ISC High Performance e estarão rodeadas por mais de 160 expositores de todo o mundo.

A participação em uma competição mundial — além do currículo — traz desenvolvimento de habilidades críticas, relacionamentos profissionais e espírito competitivo. Mas o desenvolvimento profissional de cada um dos participantes não é a única vantagem presente na atuação do grupo nessa disputa.

O ISC High Performance traz vantagens visíveis para o Centro de Computação Científica e Software Livre, para a Universidade Federal do Paraná, para o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações — que financiará em parte a ida dos participantes para a Alemanha e o principal, resultados de impacto para a sociedade.

O Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL)

A participação dos meninos na competição traz para o grupo de pesquisa a possibilidade de seguir desenvolvendo softwares de nuvem — que não obrigam o usuário a baixá-los em seus computadores, já que permitem seu uso online.

Com a seleção para a competição surgiu a necessidade de ir em busca de um equipamento de alta performance — o cluster, que basicamente é um conjunto de computadores fortemente ligados que trabalham juntos. Esse equipamento permite que novos projetos e softwares  sejam desenvolvidos e que a aplicação e o desenvolvimento dos mesmos seja cada vez mais rápida e fácil.

Assim, o C3SL, tem a possibilidade de criar novas pesquisas no campo de processamento de alto desempenho, fechar novas parcerias e ainda, o mais importante, desenvolver mais e melhor os projetos já existentes dentro do grupo de pesquisa.

A Universidade Federal do Paraná

A Universidade, além de ganhar projeção internacional, tem ganhos absolutos para seu desenvolvimento. Como por exemplo, a oferta de disciplinas no Departamento de Informática, (CI091 – Tópicos em Análise de Desempenho) que não existiam antes do aceite nessa competição

A disciplina que atende a graduação e pós-graduação aborda aspectos teóricos e práticos de configuração e otimização de infraestrutura computacional de grande porte. Os membros da equipe aceita além de outros 5 alunos matriculados na disciplina trabalham na instalação, configuração e teste de diversos programas utilizados para análise de desempenho de computadores de grande porte.

Com essa disciplina “os alunos aprendem a ajustar a máquina, configurar programas,  equipamento, e atender da melhor forma problemas de computação científica que possam surgir” garante o Daniel Weingaertner, orientador do grupo na competição·

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC)

O MCTIC,  aceitou apoiar a ida e o desenvolvimento dos participantes por diversos motivos. O principal deles é o benefício possível à projetos — em que a parceria entre o MCTIC e o C3SL já acontece — como o Cidades Digitais.

Para manter o projeto que leva tecnologia, inclusão e democratização da informação a cidades pequenas do Brasil, é necessário manter o parque computacional que dá suporte a  esse projeto — o do C3SL — em desenvolvimento.

O aceite na competição, dessa forma, leva os alunos participantes a gerarem pesquisas, desenvolvimento e relatórios para o parque computacional, o que leva projetos adiante.

Sociedade

Os benefícios para a sociedade se mesclam a todos os pontos citados anteriormente.  O C3SL mantém sua pesquisa e o desenvolvimento de projetos atualizados, o que faz com que muitas pessoas sejam beneficiadas com tecnologia, informação e inclusão todos os dias.

A Universidade gera novas pesquisas, garante que alunos tenham desenvolvimento intelectual e moral, formando profissionais mais preparados.

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, com seus apoio, garante que projetos continuem em pleno desenvolvimento, atingindo uma parcela significativa da população e da sociedade.

Dessa forma “o que se verifica é a universidade, por meio de um grupo de pesquisa, o C3SL, devolvendo investimentos públicos com desenvolvimento à sociedade” como garante Marcos Sunye Diretor do Setor de Ciências Exatas da UFPR.  O ciclo tem início, meio e fim. E o impacto da participação em uma competição atinge todos.

Linux Educacional será distribuído em novos computadores da rede pública

Em iniciativa da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, computadores são distribuídos como forma de ampliação e renovação de parques tecnológicos das escolas

Notebook que será distribuído pela Secretaria do Estado de Educação do Paraná.

 

O Centro de Computação Científica e Software Livre recebeu a visita da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED), para conhecer o novo notebook que será distribuído a escolas municipais do estado. Esses computadores fazem parte de uma iniciativa chamada  Conectados 2.0, que visa a ampliação e renovação do parque tecnológico das escolas do Estado do Paraná.

Todos os computadores espalhados pelas escolas, levarão o sistema operacional desenvolvido no C3SL, o Linux Educacional, em sua última versão, além de 4GB de memória principal, 128GB de disco SSD e processador Celeron 2.4GHz de dois núcleos. Assim, o grupo de pesquisa trabalha na homologação para instalação do sistema operacional em fábrica. Com essa iniciativa, 1,5 milhão de estudantes e professores serão beneficiados nas 2140 escolas estaduais do Paraná.

Segundo Paulo Cesar Waltrick, servidor da SEED, “a decisão final pela compra de notebooks se deu após piloto realizado na Escola Estadual Ângelo Trevisan, do município de Curitiba. A equipe já havia identificado que de todos os chamados de suporte recebidos das escolas, a grande maioria dos problemas eram fruto de mal contato nos periféricos dos computadores ou configuração do sistema multiterminal”. Assim, percebeu-se que os laboratórios ficam comprometidos até a visita de um técnico para manutenção, e foi possível colocar uma solução em prática.  Resultados dos projetos já existem: nenhum chamado foi aberto durante o período de um ano, no qual o projeto piloto esteve em teste.

 

Pint of Science

Evento que reúne pessoas para falar de ciência de um jeito divertido, terá palestra sobre Big Data e transparência, com Marcos Sunye

O Pint of Science, evento que ocorre no mundo todo, acontece em Curitiba pela segunda vez. Ele promove debates divertidos em ambientes agradáveis sobre ciência. O objetivo principal é que temas de pesquisas, atuais e relevantes, sejam transmitidas ao público de forma didática.

O evento ocorrerá nos dias 14, 15 e 16 de maio, em bares espalhados pela cidade. Temas como, ondas gravitacionais, conservação de abelhas urbanas, interdisciplinaridade, teoria da cor, música e ciência, vulcões, anéis do sistema solar, entre outros, serão expostos e debatidos de maneira leve e descontraída.

Participação do C3SL

 O professor Marcos Sunye fará uma apresentação com o tema “Big data e a transparência: por que isso é problema seu?”, que será realizada no dia 15 de maio, na “We Are Bastards Pub”, que fica na Avenida Iguaçu, número 2300, no bairro Água Verde.

Programação:

A história

O Pint of Science  nasceu em 2012, a partir de uma iniciativa de dois pesquisadores do Imperial College London, Michael Motskin e Praveen Paul, que organizaram um evento chamado Encontro com Pesquisadores. Nele, pessoas com Alzheimer, Parkinson, doenças neuromusculares e esclerose múltipla foram convidadas para conhecer os laboratórios dos cientistas e ver de perto o tipo de pesquisa que realizavam.

A partir daí, os pesquisadores tiveram a ideia de promover um evento com a mesma dinâmica, em que não pesquisadores entram em contato com pesquisadores, e pesquisas acadêmicas são transmitidas de maneira didática.  Assim nasceu o Pint of Science. Nesse ano o evento terá a participação de 20 países e 56 cidades brasileiras.

Serviço

Para mais informações acesse : http://pintofscience.com.br/ .

 

C3SL é premiado em Portugal com paper relacionado a Plataforma MEC de Recursos Educacionais Digitais

Premiação de melhor paper na ICEIS 2018. (Foto: divulgação do evento)

O Centro de Computação Científica e Software Livre, da Universidade Federal do Paraná, teve destaque no mês de março (4), ao ganhar o prêmio de melhor paper apresentado no evento International ICEIS 2018: 20th International Conference on Enterprise Information Systems, que aconteceu na Ilha da Madeira, em Portugal.

A apresentação intitulada “Searching and Ranking Educational Resources based on Terms Clustering”  teve como foco principal um método de ranqueamento dos resultados da pesquisa retornados pela “Plataforma MEC de Recursos Educacionais Digitais”, projeto desenvolvido pelo Centro.

Marina Hoshiba Pimentel, doutoranda de Informática na UFPR e representante do projeto na premiação comemora a conquista “alcançar reconhecimento num evento internacional é uma enorme satisfação, sinto-me muito feliz em poder representar o grupo C3SL e o nosso Departamento de Informática internacionalmente”.

O evento tem o propósito de reunir pesquisadores, engenheiros e interessados nos avanços e aplicações comerciais de sistemas de informação. Principalmente em aplicações do mundo real, onde os autores devem evidenciar os benefícios trazidos pela tecnologia da informação, mostrando como as ideias propostas solucionam os problemas práticos.

Além de Marina, o trabalho teve co-autoria de outros  dois pesquisadores: Israel Barreto Sant’Anna e Marcos Didonet Del Fabro.

O trabalho

O trabalho premiado propõe um modelo de busca e ranqueamento de recursos educacionais em repositórios digitais, com o objetivo de fornecer resultados mais relevantes e melhor classificados, minimizando assim, as dificuldades que educadores, professores e alunos sofrem ao procurar por materiais apropriados neste contexto.

Esta pesquisa faz parte de um projeto maior que é desenvolvido no C3SL, a Plataforma MEC de Recursos Educacionais Digitais, lançada em novembro de 2017.

 

Equipe do C3SL é aprovada na ISC 2018 Student Cluster Competition

Membros : Bruno Tissei, Egon Nathan Bittencourt Araujo, Gabriel Candido, Giovanne Marcelo, Jedian Brambilla, Luiz Felipe Abrão Reis.

Os seis alunos do Departamento de Informática, entre integrantes e ex-integrantes do C3SL, que participaram da 12.ª Maratona de Programação Paralela. Aproveitaram a pontuação e a experiência adquirida com a Maratona, e se inscreveram para a ISC 2018 Student Cluster Competition. A aprovação veio no início de novembro.  Agora a equipe de 6 alunos têm a chance de concorrer com outras 8 equipes do mundo todo.

A competição acontece dentro da maior conferência internacional de high performance do mundo a ISC High Performance.O desafio é configurar uma máquina de alta performance que consuma no máximo 3000W de energia. A equipe que conseguir efetuar mais cálculos respeitando este limite energético, ganha a competição. A Conferência acontece dos dias 24 a 28, e a Competição dos dias 25 a 27 de Junho. Ambas em Frankfurt, na Alemanha.

O grupo da UFPR, Egon Nathan Bittencourt Araujo, Gabriel Cândido, e Luiz Felipe Abrão Reis, Bruno Tissei, Giovanne Marcelo, Jedian Brambilla, orientados pelos professores Daniel Weingaertner e Marco A. Zanata Alves, compõem a primeira equipe da UFPR a ser aprovada em uma competição desse porte. E a única da América Latina aprovada neste ano.

Grupo de integrantes e ex-integrantes do C3SL têm destaque em competição nacional

O grupo teve destaque na 12.ª Maratona de Programação Paralela

Membros : Bruno Tissei, Egon Nathan Bittencourt Araujo, Gabriel Candido, Giovanne Marcelo, Jedian Brambilla, Luiz Felipe Abrão Reis.

 

Seis alunos do Departamento de Informática, entre integrantes e ex-integrantes do C3SL, participaram de maneira remota da 12.ª Maratona de Programação Paralela, que aconteceu no final de outubro.  A competição tem como objetivo fomentar o conhecimento em programação paralela e distribuída e aconteceu em Campinas – SP. Os participantes da UFPR se dividiram em 2 grupos que se destacaram com a pontuação.

Não houve premiação para os grupos de destaque, as regras diziam que participantes remotos só seriam notificados da sua pontuação. Para um dos participantes, Giovanne Marcelo “a competição serviu de treino para participarmos de outras competições”.

O rendimento dos grupos da UFPR superou a pontuação dos grupos participantes locais: um dos grupos teve 107 pontos contabilizados, enquanto o outro 84. O grupo vencedor da competição teve um total de 42 pontos.

Grupos

O grupo de 6 integrantes optou pela separação em duas equipes ao se deparar com as regras da competição que permitiam apenas grupos de 3 participantes.

Assim surgiram dois grupo, Bruno Tissei, Giovanne Marcelo, Jedian Brambilla formaram a equipe “High – Underfoot” que alcançou 104 pontos na competição. E Egon Nathan Bittencourt Araujo, Gabriel Cândido, e Luiz Felipe Abrão Reis formaram a equipe “Dimensão Paralela” que alcançou 84 pontos.

A Competição

A 12.ª Maratona de Programação Paralela aconteceu em Campinas – SP. Como diferencial, nesse ano, aconteceu apenas uma competição que utilizou tanto infraestrutura multicore quanto manycore.

A competição é baseada em : os times recebem a descrição dos problemas e sua solução sequencial. Dessa maneira, as resoluções não só devem ter respostas iguais, mas também apresentar desempenho (speedup) em suas versões paralelas (ou distribuídas), medidas de acordo com critérios definidos pelo comitê da competição atual.

O objetivo da competição é incentivar o conhecimento em programação paralela e distribuída em um torneio de alto nível. Os objetivos da maratona são respostas corretas e o ganho de desempenho. E os participantes são alunos de graduação e pós-graduação de Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação e cursos correlatos.

 

C3SL é premiado na Tunísia com paper do SIMMC

O projeto premiado auxilia no monitoramento e transparência de ações do Ministério das Comunicações

Certificado de melhor paper emitido no evento. Foto: arquivo pessoal

O C3SL, Centro de Computação Científica e Software Livre da Universidade Federal do Paraná, teve destaque na última quarta-feira (8) ao ganhar o prêmio de melhor paper apresentado no evento ACS/IEEE International Conference on Computer Systems and Applications, que aconteceu na Tunísia.

A apresentação, intitulada “Transparency Meets Management: a Monitoring and Evaluating Tool for Governmental Projects”, teve como foco principal o Sistema de Monitoramento do Ministério das Comunicações (SIMMC), desenvolvido pelo Centro. O sistema gera um impacto positivo na economia de recursos e transparência pública de projetos de inclusão digital.

Diego Pasqualin, doutorando em Informática na UFPR e representante do projeto na apresentação, comemora a conquista: “Fico feliz em poder representar o grupo em um evento internacional, especialmente com o reconhecimento recebido através desse prêmio”.

A conferência é uma das primeiras do mundo a reunir a temática de sistemas e aplicações de informática contemporânea. Ela se tornou um fórum internacional para pesquisadores e profissionais da área, organizado pela  University of Arizona e pela  Université Centrale.

Além de Pasqualin, o trabalho teve co-autoria de 10 outros pesquisadores do C3SL: Celio Trois, Daniel Weingaertner, Edemir Maciel, Eduardo Almeida, Fabiano Silva, Hegler Tissot, Luis C. E. de Bona, Marcos Castilho, Marcos Didonet e Marcos Sunye.

“O que se verifica aqui é a universidade, por meio de um grupo de pesquisa, o C3SL, fortalecendo políticas de transparência e devolvendo investimentos públicos à sociedade”, comentou o diretor do Setor de Ciências Exatas, Marcos Sunye.

Monitoramento e transparência pública

O SIMMC foi criado como uma ferramenta de monitoramento dos projetos de inclusão digital do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), como o Gesac, cidades digitais e telecentros, por exemplo. Com isso, é possível controlar o que acontece em cidades distintas de maneira remota e econômica.

As informações destes projetos são coletadas de forma automatizada e reunidas em um banco de dados, o que auxilia na transparência, aumenta a eficiência da gestão pública e permite avaliar a possibilidade de expansão do trabalho.

É possível, por exemplo, verificar a utilização de recursos, identificar a instalação de novas conexões e telecentros, detectar furto de equipamento e falha dos provedores de internet na entrega de banda contratada.

O sistema também publica os dados coletados em um website, onde qualquer um pode fiscalizar a eficiência dos projetos, integrar os dados com outros bancos e até mesmo analisá-los de novas formas.

Premiações e reconhecimento

Em 2015, o projeto foi vencedor do 3º Concurso de Boas Práticas da Controladoria Geral da União (CGU) na categoria “Promoção da Transparência Ativa ou Passiva”.

Esse reconhecimento, seja interno, através da premiação no concurso da CGU, ou externo, com a premiação no congresso da Tunísia, reforça a importância de ações de apoio à políticas públicas, principalmente no âmbito de pesquisa das universidades.

“[O projeto] se torna elemento de construção de inovações e de produção de conhecimento”, afirma Américo Tristão Bernardes, Diretor do Departamento de Inclusão Digital da Secretaria de Telecomunicações do MCTIC.

Mais informações sobre o projeto podem ser encontradas também no artigo “Dados de Monitoramento de Projetos de Inclusão Digital do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações”.